quarta-feira, 13 de abril de 2011

A Esfinge do Saber, por Sylvia Beatrix.

Uma vez aqui não há mais saída. De aula em aula, frases, textos e palavras monitoradas pelo relógio e apresentadas por ela e absorvidas por todos. Ao final, temos à nossa frente um caminho a escolher. Caminhos são escolhas e cada escolha significa que estamos descartando algo. A obviedade nunca está lá presente, só nesta última frase. O que fazer? O que fazer? O que fazer!!!??? Só há uma entrada e uma saída para possibilidades diversas de caminhos a serem percorridos. Porém, um único poderá levá-lo ao êxito.

Poesia fica de fora, o que vale é a prosa. Prosa, é aquele jeito gostoso de falar, ao pé do fogão com café feito na hora, sendo acompanhado de pão de queijo. Coisa de mineiro, baiano, gaúcho ou, prá ser mais simples, coisa de brasileiro. Jeito de contar história, falar de amor, de ódio ou de quando nada está acontecendo. Isso também vale – e rende muito assunto, prosa prá mais de metro!
complicômetro surge quando, no meu caso, sendo mulher e cheia de botões mentais, fico sem conseguir me decidir qual deles apertar, qual caminho seguir e por onde andar. É uma mistura de Minotauro com Esfinge – se ficar o bicho pega, se correr o bicho come.
A única certeza, é que uma vez aqui não há mais saída.


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